Há alguns procedimentos conforme
ressalta Marilene (1999), que a escola pode adotar, a fim de minimizar as
dificuldades de um aluno com esse transtorno, assim que for estabelecido o
diagnóstico de TDAH. São eles: a) Reduzir, ao mínimo os estímulos na sala de
aula; b) Manter portas de armários fechadas, a fim de que caixas, livros e
demais materiais ali existentes não distraiam a criança com suas cores, formas
e tamanhos diferentes; c) Sentar os alunos com esse transtorno longe de janelas
e portas, pois esses elementos são facilitadores de dispersão; d) ter um número
reduzido de alunos em sala de aula.
Essas
sugestões não têm por objetivo defender a criança de todos os estímulos, mas
sim, na medida do possível, criar um ambiente onde ela possa lidar corretamente
com um número limitado de estímulos.
Outros
procedimentos da escola são: ter atividades de ginástica que exijam coordenação
de movimentos; tornar-se um local de apoio à família e à criança, para que elas
se sintam integrantes da comunidade escolar, apoiadas para os tratamentos
necessários e respeitadas na sua diferença.
Quanto ao prognóstico a psicóloga
Arlete Petry (1999) comenta que as manifestações da TDAH em geral, não
desaparecem com a idade, gerando um adulto em circunstâncias pouco favoráveis.
Assim, certos pacientes desistem da escola ainda em tenra idade e, inclusive,
podem até se dedicar a atividades anti-sociais. Com o tratamento que, em geral,
é demorado e caro, o prognóstico é, na maioria das vezes excelente.
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